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No nosso caso, ter um blog não é só postar uma matéria qualquer. Nós da equipe Prosystem postamos matérias realmente relevantes
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1. Invista em Produtos Especiais
Padarias e confeitarias devem oferecer, ainda, produtos adequados para quem precisa de dietas especiais, como pães e bolos sem glúten e sem lactose, sem açúcar para os diabéticos e sem gordura para atender os clientes em dieta de emagrecimento ou que precisam controlar o colesterol.
Outra tendência que tem conquistado público crescente é a de refeições pré-prontas, que o cliente finaliza em casa, a exemplo de pizzas, sanduíches, massas e assados.
Além disso, o empresário pode oferecer produtos de forma fracionada, considerando as novas configurações familiares no Brasil, para atender as pequenas famílias e os clientes que moram sozinhos.
2. Processos e equipamentos
O tradicional forno a lenha foi gradativamente substituído por equipamentos a gás ou elétricos. Essa foi uma das principais mudanças no setor de panificação e confeitaria, mas não a única.
Os maquinários utilizados em todas as etapas de produção foram modernizados: balanças, batedeiras, liquidificadores, refrigeradores, estufas etc. Tudo isso para garantir a agilidade, segurança e qualidade nos processos.
Além disso, os novos equipamentos têm melhor eficiência energética, o que ajuda na redução de custos. Os processos de gestão foram aperfeiçoados, com a adoção da produção em cadeia, o que favorece a organização do tempo e o controle dos produtos e do estoque.
3. Design do ambiente – A boa experiência do consumo
Outro ponto de grande mudança nas padarias e confeitarias foi o de design de loja e esse ainda continua como tendência para 2018.
Os espaços internos estão mais atrativos: as vitrines e balcões ganharam novos formatos e tornaram-se funcionais de tal maneira que o próprio cliente pode selecionar os alimentos desejados.
Os clientes querem desfrutar de espaços bem iluminados, arejados e com boas condições de acomodação para fazer uma refeição ou tomar um café.
Os estabelecimentos que desejam se manter competitivos precisam se adequar a esse novo padrão, organizando os espaços internos de modo que o cliente possa encontrar os produtos de forma intuitiva, situando-o com sinalização adequada.
4. Fidelização dos clientes
Conseguir novos clientes custa até 7X mais do que estimular os clientes existentes a voltarem mais vezes ou gastarem mais!
Vocês já ouviram falar do clássico problema do BALDE FURADO?
Pense que seu negócio é um balde e seus clientes o mantêm cheio, perfeito?
Mas como o balde tem furos, o esforço é infinito e incessante para mantê-lo cheio ?
Nesse sentido, uma campanha de recompensa (Por exemplo: “A cada 10 compras, ganhe a sobremesa”) como um programa de fidelidade pode constituir um importante diferencial competitivo para manter o seu cliente por perto e existem diversas empresas que oferecem esse gerenciamento de forma profissional, passando um status de negócio inovador, interativo, que se importa e valoriza seu cliente.
Quanto isso vale?
Lembre-se: 20% dos clientes (os mais fiéis) geram até 80% da RECEITA e 72% de todas as VISITAS à sua padaria !
5. Delivery gera aumento de até 20% nas vendas
O atendimento delivery é rei quando falamos em comodidade. Através dele, seu cliente pode ter comida gostosa sem pegar filas ou enfrentar tráfego intenso. Em tempos de correria e estresse, esse pode ser um grande trunfo para seu negócio.
Se você é dono de padaria e busca uma forma de suprir as necessidades de seus clientes sem aumentar custos de produção, o atendimento delivery também é uma boa pedida. A vantagem aqui se deve ao fato de os investimentos para as novas necessidades serem mais viáveis que os tradicionais.
O tradicional pedido por telefone é um velho conhecido dos fãs de delivery, mas deixou de ser a opção favorita dos clientes há algum tempo. Em tempos de smartphone, a tendência são aplicativos de Delivery para padarias, afinal, melhor que fazer um pedido por telefone, é ter a comida em casa sem precisar falar com ninguém ou ter gastos com a chamada.
A propósito, manter telefonistas e linhas telefônicas é caro e quando você acostuma seus clientes a pedir pelo seu app/site, você desocupa sua linha telefônica.
6. Aplicativos – Um novo canal de comunicação com seus clientes
Hoje a comunicação com os nossos consumidores mudaram. Quem aí não utiliza os aplicativos do Facebook, WhatsApp, Uber e entre outros?
Acredito que 90% das pessoas conhecem esses aplicativos e utilizam diariamente para diversos fins. Pois bem, não tem como revertermos mais essa situação. O FUTURO é AGORA ! O FUTURO é hoje.
As pessoas querem conhecer mais sobre a sua padaria pelo celular, com facilidade e comidade.Quem não inovar e não se atualizar, fatalmente ficará para trás.
A tecnologia veio para facilitar a nossa vida, tanto pessoal quanto profissional. Devemos nos apropriar dela para nos ajudar.
Fonte: http://blog.epadoca.com/6-principais-tendencias-em-padarias-para-2018/
Wendell Alves
O controle das Contas a Pagar fornece informações para tomada de decisões sobre todos os compromissos da empresa que representem o desembolso de recursos.
As contas a pagar são compromissos assumidos pela empresa, representadas por compra de mercadorias, insumos para produção, máquinas, serviços, salários, impostos, aluguel, empréstimos, contribuições, entre outros. O controle das contas a pagar deve ser uma tarefa de rotina da empresa, pois normalmente envolve com grande quantidade de dinheiro.
O controle de contas a pagar possibilita a identificação dos seguintes elementos:
Para demonstração do Controle de Contas a Pagar vamos utilizar os dados abaixo:
Até o dia 03/10 ocorreram os seguintes pagamentos:
Empresa: Minibox São Tomé Mês: Outubro
CONTROLE DE CONTAS A PAGAR | PAGAMENTO | ||||||||
Data | Cliente | Documento | Venc | Valor | Data | Valor | Desconto | Juros | Obs |
31/08 | Conta de luz | NF.008 | 01/09 | 800,00 | 01/09 | 800,00 | – | – | – |
01/09 | Armazém Bicudo | Duplicata 003 | 15/09 | 1.200,00 | 15/09 | 1.200,00 | – | – | – |
01/09 | Armazém Bigode Grande | Duplicata 009 | 18/09 | 1.500,00 | 18/09 | 1.500,00 | – | – | – |
02/09 | Armazém Bicho do mato | Duplicata 012 | 20/09 | 890,00 | 20/09 | 890,00 | – | – | – |
03/09 | Armazém Bicudo | Duplicata 026 | 25/09 | 1.100,00 | 27/09 | 1.220,00 | – | 110,00 | – |
04/09 | Armazém Boca Louca | Duplicata 030 | 28/09 | 720,00 | 28/09 | 720,00 | – | – | – |
04/09 | Folha | Folpa 09/2014 | 05/10 | 4.800,00 | 03/10 | 4.800,00 | – | – | – |
TOTAL NO MÊS | 11.010,00 | 6.330,00 | – | 110,00 | – |
Através deste relatório todos os compromissos da empresa são controlados, fornecendo ao administrador a possibilidade de verificar todos os seus compromissos por: fornecedor, tipo de pagamento, títulos a pagar e títulos pagos, duplicatas em atraso, em qualquer intervalo de datas.
Para a implantação do controle de contas a receber existe no mercado os modelos em papel (ficha), e também softwares (alguns até gratuitos), veja qual é o mais adequado para sua empresa.
É comum nas pequenas empresas que o fato do proprietário dar mais atenção às operações diárias de compra/produção e venda, em detrimento da organização administrativa, lembre-se de quem tem o controle da empresa administra melhor, e assim pode conseguir melhores resultados.
Fonte: SEBRAE
1. Perdas conhecidas
Essas perdas também são conhecidas como operacionais, pois derivam de erros em processos do dia a dia da loja.
a) Dano causado pela manipulação (quebras) – É gerada no momento que algum produto, durante a sua movimentação dentro da loja, sofre alguma avaria de forma que impossibilite a comercialização desse produto.
b) Produto vencido – Produto que não é vendido e perde a validade também gera perda, afinal o varejista pagou por ele e não vai conseguir mais vender, resultado: prejuízo.
c) Deterioração de perecíveis – No varejo muitos produtos são perecíveis, portanto deve existir um controle sistemático de todas as varáveis que podem afetar a qualidade do produto. O controle de pragas e insetos, a qualidade do local onde o produto está armazenado e exposto, e o controle da equipe que manuseia os produtos são processos que devem ser executados para evitar que um produto estrague em seu estoque.
2. Perdas não identificadas
Esse grupo de perdas é caracterizado por danos ao estoque que não podem ser previstos, pois ocorrem casualmente.
a) Furtos – Infelizmente, furtos de produtos acontecem, tanto por parte de funcionários mal-intencionados, quanto por supostos clientes.
As perdas não identificadas só são apuradas e descobertas por meio de inventários.
Vamos listar 3 dicas essenciais para a prevenção:
1. Realizar inventário
O principal método de controlar as perdas é realizando inventários em seu estoque, ele será a base de dados para a tomada de decisões, como a implementação de uma equipe de segurança ou a mudança da forma como são movimentados os produtos em sua loja.
2. Usar um software adequado
Usando um software que permita o acesso as informações do estoque você evita que algumas perdas aconteçam em seu estoque. O pedido de compra é um processo que deve ser automatizado ou realizado com apoio do seu software de gestão, pois ele fornecerá dados para estimar a demanda dos produtos, estoque atual, estoque de produtos similares, ajudando para que não sejam comprados produtos acima do necessário.
3. Treinamento dos funcionários
Investir em treinamento para os seus funcionários é essencial para controlar as perdas, seja a equipe de segurança, a equipe de vendas, os repositores e os responsáveis por realizar o controle de estoque, todos precisam de treinamento para que possam realizar o melhor trabalho.
1. Segurança – minimizando erros e fraudes
A automatização do processo de venda minimiza drasticamente os erros de lançamentos, pois as informações são geradas automaticamente pelo software, normalmente a partir dos códigos de barras dos produtos.Por outro lado, funcionários ou clientes mal intencionados têm pela frente um desafio bem maior.
Infelizmente existem muitas maneiras de ocorrerem fraudes no momento da venda. Entretanto, está provado que as empresas com bom controle de suas informações têm menor ocorrência de fraudes.Ainda assim, o varejista deve estar ligado na criatividade do fraudador, pois novidades são comuns, como o caso da substituição do POS da loja por um de terceiro, direcionando toda a receita de venda em cartões para o fraudador.
Se não houver uma conferência diária, como a promovida por um processo de fechamento de caixa, essa e outras fraudes podem passar despercebidas. Mais uma vez a tecnologia pode ajudar. Com a adoção do TEF (Transferência Eletrônica de Fundos) esse risco é eliminado. Além do aumento da segurança no recebimento de clientes, o empresário do varejo contará com um controle maior sobre suas vendas. Por meio de um bom software de automação é possível saber, em tempo real, como está o desempenho das vendas, independentemente do lugar onde esteja.
2. Eficiência Operacional
Uma das traduções de eficiência operacional, conquistada com o uso da automação comercial para varejo, é a otimização do tempo da equipe, que faz com que os seus colaboradores se dediquem às atividades que realmente importam.
Da mesma forma, automatizando os processos o dono não precisará ficar “vigiando” os caixas e poderá se dedicar com mais tranquilidade às outras inúmeras atividades do seu negócio.
A automação comercial também permite um redirecionamento de funcionários para atividades antes classificadas como segundo plano, significando que a mesma quantidade de pessoas passam a executar mais, o que significa aumento de produtividade e, consequentemente, do lucro da empresa.
3. Atendimento
Como o cliente percebe a loja que tem uma boa automação comercial?
Situações como dúvida sobre o preço de produtos, questionamento quanto ao seu peso, soma do valor dos produtos em calculadora, utilização lenta de POS e com problemas de digitação dos valores, constituem situações que em nada contribuem para a preferência do consumidor.
O cliente valoriza uma venda com velocidade e livre de erros, que evita qualquer tipo de constrangimento na frente do caixa, que permita um pagamento ágil, seja em cartão ou em qualquer outra forma, que lhe seja entregue um comprovante detalhado de sua compra. E com arrojo, ofereça, além dos produtos, outras prestações de serviço, como, por exemplo, uma recarga de celular.
E lembre-se, o cliente pode demorar dentro da loja, nunca na fila do caixa!
4. Apoio à tomada de decisão
Haveria maior segurança a ser oferecida ao varejista do que poder comprar, pagar, armazenar, repor, vender e receber com segurança, com produtividade e assertividade?
Se a visão externa da automação comercial é o atendimento ao cliente, podemos dizer que a visão interna é o aproveitamento das inúmeras informações geradas por ela.
A última fase da análise, é traduzir o conjunto de todas as vendas em tomada de decisão. Com informações completas sobre as vendas é possível entender e descobrir maneiras de potencializar os resultados.
Saber qual é o horário de pico de vendas, os produtos mais vendidos por horários, ajudam o varejista a organizar melhor sua equipe e realizar campanhas direcionadas aos clientes.
Momentos de ociosidade podem ser aproveitados para organizar as gôndolas evitando ruptura e perda de vendas. Esses são pequenos exemplos de que informação dá subsídio para que o empresário conheça melhor seu negócio e otimize ações que acabam fazendo grande diferença!
Segundo informações da Febrafar, um importante dado para o mercado em 2018 é que já estão sendo feitas as primeiras projeções do aumento de medicamentos para o próximo ano, que não deverá ser muito expressivo. Outros pontos em relação ao próximo ano que deverão movimentar o mercado são questões políticas que podem impactar diretamente o setor farmacêutico, como é o caso das negociações relacionadas ao programa “Aqui Tem Farmácia Popular”.
Entretanto, Tamascia explica que essa tendência de alta nas vendas deverá ser mantida em 2018. “Acredito que manteremos a faixa de crescimento obtida neste ano, fato que se deve a diversos fatores, dentre os quais o de não projetar um grande aumento nos preços dos medicamentos”, destaca.
Contudo, o presidente da Febrafar alerta que é preciso muito cuidado por parte dos administradores das farmácias, principalmente das independentes, em função de esse mercado ser cada vez mais desafiador. “O que se observa é um intenso movimento das grandes redes, com a abertura de novas lojas. Os proprietários de farmácias possuem um desafio enorme pela frente, precisando se adaptar para as novas características que o mercado impõe. O que se observa é que o varejo independente está encolhendo e não reagindo à altura. O que é muito preocupante. Assim, reforço que o caminho para essas lojas está no associativismo, desde que essa adesão ocorra de forma a realmente utilizar os benefícios e qualificação para a gestão”, destaca Tamascia.
O varejo farmacêutico deve sofrer ainda com o aumento da complexidade e interação com os diversos públicos desse complexo mercado. Para a professora do ICTQ Giovanna Dimitrov, a tendência do mercado é ampliar o número de lojas, pois, assim, elas diminuem os custos fixos. Ela explica que isso deve ser enfrentado com bons olhos porque existem diversas estratégias que os pequenos estabelecimentos devem adotar para permanecerem no mercado. “O atendimento individualizado é um diferencial nas empresas menores. É onde o cliente percebe o valor real do serviço.”
Segundo a professora e consultora, o cliente não percebe somente o preço do produto; as grandes redes possuem poder de compra para oferecer bons descontos, mas o cliente prefere pagar pelo serviço. “As pessoas se preocupam com o valor, mas, quando falamos de serviço, o preço perde o valor. O que determina eu ir à farmácia ou drogaria é a confiança que ela apresenta no serviço que ela presta”, ressalta a consultora.
De acordo com Dimitrov, as empresas menores enfrentam muitos desafios, e na opinião dela não existem culpados, o mercado é assim, competitivo. A livre concorrência tem como consequência a melhoria e especialização dos serviços prestados nos estabelecimentos. Ela afirma que as empresas de pequeno porte podem se especializar em determinados serviços. “Aplicação de injetável não era feita nas grandes empresas, estamos vendo agora esta demanda, mas não sabemos se elas vão conseguir fazer a prestação desse serviço por muito tempo, por ser algo muito especializado, o que é característica de empresas menores”, aponta a farmacêutica.
Na concepção da professora do ICTQ, o que há de mais complicado e predatório no mercado não é a concorrência, e sim os impostos. Ela também não acredita que a Lei de Zoneamento resolva esta questão da competitividade. “Deveria haver uma adequação consensual e digna para as pequenas empresas. As empresas devem criar competitividade por meio dos serviços que oferecem. E, além disso, muitas delas encontram meios de burlar a Lei de Zoneamento. A agilidade e a qualidade na prestação do serviço são as duas grandes vantagens que o pequeno empreendimento sempre terá”, comenta.
Giovanna Dimitrov acredita que a grande concorrência existe mais com relação às compras ON-LINE do que propriamente entre as lojas físicas. “A pesquisa pela internet para encontrar o melhor preço é muito maior do que a pesquisa em lojas físicas.” Porém, se você pensa que as grandes redes possuem muitas vantagens por terem um grande poder de compra, você está equivocado. Giovanna ressalta que é possível, através de uma associação de pequenos estabelecimentos, fazer negociações tão vantajosas quanto a adotada pelas redes. “Outra dica é utilizar uma lista de preços, trabalhar com negociações por molécula. Com isso elas conseguem preço por produto; é fazer um estudo na região, avaliar a necessidade e a classe do consumidor. Associação ou cooperativa de compra são grandes aliados estratégicos para o pequeno empreendimento farmacêutico”, indica.
Fonte: Febrafar
Nos últimos 12 meses, 201 novas farmácias surgiram em todo o Espírito Santo, sendo 118 somente no último semestre. Enquanto o Brasil se recupera de uma das crises econômicas mais severas de sua história, as grandes redes farmacêuticas vêm se expandindo como nunca no estado, sobretudo na Grande Vitória.
O que justifica essa expansão vertiginosa? Nem o próprio Conselho Regional de Farmácia (CRF-ES) sabe. Fato é que esse “boom” misterioso tem trazido consequências para os negócios locais e também tem gerado reclamações dos próprios farmacêuticos.
Em 2017, 60 farmácias de menor porte foram fechadas em todo o Espírito Santo, 27 delas somente na Grande Vitória. Enquanto isso, farmácias imensas, com grande espaço de estacionamento, localizadas em terrenos supervalorizados de bairros nobres – muitos deles já abrigaram negócios antigos e tradicionais – são erguidas em pouquíssimo tempo.
Em momento de grave crise tantas farmácias, principalmente de alto custo, sejam abertas. Os locais, de aluguel caríssimo, em bairros nobres, uma do lado da outra. Se existe um mesmo número de clientes, como é possível se sustentarem? Por outro lado, esse ‘boom’ tem sido de farmácias de rede de fora do estado, que além de medicamentos vendem vários outros produtos, cosméticos, perfumaria de custo mais elevado, que atendem um público diferenciado. Mas continua intrigando, porque não existia demanda reprimida e não houve aumento populacional ou aquisitivo e mesmo assim a quantidade desse tipo de farmácia tem aumentado.
Quatro vezes mais do que o recomendado pela OMS
O número de farmácias recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de uma para cada 8.000 habitantes. Só que, no Espírito Santo, a média é de uma farmácia para cada 1.948 habitantes, uma proporção quatro vezes superior à recomendada pela OMS. Em Vitória, a situação é mais exagerada ainda: uma para cada 1.772 habitantes (4,5 vezes o ideal).
“A OMS preconiza essa quantidade para que a farmácia tenha subsistência, sem que pratique atos como fazer indicação de medicação que o paciente possa não precisa, não tratando a farmácia como comércio”, explica o presidente do CRF-ES.