O que é fluxo de caixa?

Se um dono de negócio olhar apenas para o dinheiro que entra das vendas ou contratos, pode ser levado a uma visão errada sobre a situação da empresa. Um pico nas vendas ou a data de vencimento dos contratos cria uma impressão de que tem dinheiro sobrando, mas sem olhar os gastos que vêm pela frente, essa informação sobre a realidade financeira da empresa fica escondida. É preciso entender o que é fluxo de caixa e como ele pode ajudar no controle e na organização de seus negócios. Saiba mais neste post.

O que é fluxo de caixa?

Fluxo de caixa é um tipo de controle da movimentação financeira em um determinado período de tempo, considerando entradas e saídas de dinheiro a partir de registros detalhados. Em uma visão diária, semanal ou mensal, ele já oferece instrumentos de verificação e análise para seus negócios.

Para tornar o processo mais eficiente, todas as receitas e despesas, por menores que sejam, precisam ser registradas. É comum, em pequenas empresas, que essa organização comece por planilhas, mas o mais recomendável é avançar rumo a ferramentas mais completas, como um sistema de gestão online.

A partir desse levantamento, que é uma ação básica e indispensável de gestão financeira, é possível contar com uma verdadeira base de dados. Com ela, o dono do negócio tem os subsídios necessários para a tomadas de decisões.

Isso porque, ao realizar o fluxo de caixa, ele adquire uma visão mais precisa sobre o momento financeiro da empresa. Isso significa saber, por exemplo, que aquela semana que parecia ótima para o faturamento, na realidade gerou receitas próximas das despesas.

Assim, fica claro que o fluxo de caixa pode, muitas vezes, abrir os olhos do dono do negócio e trazer notícias ruins. Mas não é ele o vilão da história. O instrumento apenas reflete os resultados de suas ações de gestão financeira.

Para que seja bem aproveitado e cumpra seus objetivos, o ideal é que você mantenha relatórios periódicos com os números registrados no fluxo de caixa. Eles podem ser diários, semanais, quinzenais ou mensais, dependendo da necessidade da empresa em acompanhar as movimentações financeiras. A partir da verificação do desempenho apurado, o gestor deve partir para a análise, questionando-se sobre como chegou àqueles números, tanto os negativos quanto os positivos.

 

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